Garanta já sua Assinatura. Cupom de 10% desconto "abril10".

Ácido Fólico: Benefícios, Usos, Dosagem e Tudo o que Você Precisa Saber

O que é o Ácido Fólico?

Definição científica

O ácido fólico é uma vitamina do complexo B, especificamente a vitamina B9, essencial para a formação e reparação do DNA, divisão celular e síntese de proteínas. Ele é a forma sintética do folato, encontrado naturalmente em diversos alimentos. Em termos simples, o ácido fólico atua como um combustível para o crescimento celular e a manutenção de diversas funções corporais vitais.

Nosso corpo não produz ácido fólico naturalmente, por isso ele precisa ser obtido através da alimentação ou suplementação. Uma deficiência dessa vitamina pode levar a sérias complicações de saúde, especialmente durante períodos de rápido crescimento celular, como na infância, adolescência e gravidez.

O ácido fólico é hidrossolúvel, o que significa que se dissolve em água e, portanto, o excesso é eliminado pela urina. No entanto, apesar dessa característica, ainda é possível sofrer efeitos colaterais se o consumo for excessivamente alto por meio de suplementos.

Essa vitamina é vital para a saúde de todos, mas especialmente crucial para mulheres grávidas, pois previne defeitos congênitos no cérebro e na coluna vertebral do bebê. Além disso, o ácido fólico também desempenha um papel importante na prevenção de doenças cardíacas, cânceres e no suporte à função cognitiva.

História e descoberta do ácido fólico

A descoberta do ácido fólico remonta à década de 1930, quando a pesquisadora Lucy Wills, trabalhando na Índia, percebeu que um fator presente no fermento de cerveja poderia tratar a anemia em mulheres grávidas. Esse “fator Wills”, como foi inicialmente chamado, mais tarde foi identificado como folato.

Em 1941, Mitchell e seus colegas conseguiram isolar o ácido fólico a partir das folhas de espinafre, daí o nome “fólico” derivado do latim “folium”, que significa folha. A versão sintética da vitamina passou a ser utilizada em suplementos e alimentos fortificados para combater deficiências nutricionais e prevenir doenças.

O reconhecimento da importância do ácido fólico na gravidez levou à sua ampla adição em produtos alimentícios básicos, como farinha de trigo, em vários países, como medida de saúde pública para reduzir a incidência de defeitos do tubo neural.

Hoje, o ácido fólico é amplamente estudado e recomendado por profissionais de saúde em todo o mundo, sendo considerado um dos suplementos vitamínicos mais importantes para o bem-estar geral.

Para que serve o Ácido Fólico?

Principais funções no organismo

O ácido fólico desempenha uma variedade de funções essenciais no organismo. Entre as mais importantes estão:

  • Produção e manutenção de novas células: Essencial durante períodos de crescimento rápido, como gravidez e infância.

  • Formação de glóbulos vermelhos: Previne a anemia megaloblástica, uma condição caracterizada por glóbulos vermelhos anormalmente grandes e disfuncionais.

  • Síntese de DNA e RNA: O ácido fólico é crucial para a replicação e reparação do material genético.

  • Conversão de homocisteína em metionina: Ajuda a reduzir os níveis de homocisteína, um aminoácido associado a doenças cardíacas.

Essas funções destacam o quão indispensável o ácido fólico é para o funcionamento do nosso corpo. Um nível adequado dessa vitamina assegura que nossas células possam se dividir corretamente e que nossos tecidos possam se regenerar continuamente.

Além disso, o ácido fólico tem um papel vital no sistema imunológico, promovendo uma resposta saudável contra infecções, e na saúde mental, ajudando a regular o humor e a função cognitiva.

Ácido fólico e a formação de novas células

A formação de novas células é um processo contínuo e vital para o crescimento, cicatrização de feridas e manutenção dos tecidos corporais. O ácido fólico facilita a divisão celular adequada, garantindo que o DNA de cada nova célula seja copiado corretamente.

Sem ácido fólico suficiente, o processo de divisão celular pode ser prejudicado, resultando em problemas como anemia, má cicatrização, envelhecimento prematuro da pele e, em casos mais graves, malformações congênitas em bebês.

Durante a gravidez, a necessidade de ácido fólico aumenta significativamente. Isso se deve ao desenvolvimento do tubo neural do feto, que ocorre nas primeiras semanas de gestação — muitas vezes antes mesmo de a mulher saber que está grávida. Por isso, é altamente recomendado que mulheres em idade fértil mantenham níveis adequados de ácido fólico em seus corpos.

O ácido fólico também é importante para a saúde do cabelo, unhas e pele, tecidos que se renovam rapidamente. Sem essa vitamina, esses tecidos podem apresentar sinais de deficiência, como cabelo quebradiço, unhas fracas e pele seca.

Benefícios do Ácido Fólico para a saúde

Prevenção de defeitos congênitos

Um dos benefícios mais conhecidos do ácido fólico é a sua capacidade de prevenir defeitos congênitos do tubo neural, como a espinha bífida e a anencefalia. Esses problemas ocorrem nas primeiras semanas de gestação, período em que o tubo neural do bebê está se formando.

Estudos mostram que a suplementação adequada de ácido fólico antes da concepção e durante o primeiro trimestre da gravidez pode reduzir o risco desses defeitos em até 70%. Não é à toa que organismos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Ministérios da Saúde ao redor do mundo recomendam fortemente a ingestão dessa vitamina para mulheres que planejam engravidar.

A importância é tamanha que muitos alimentos, como farinhas, cereais e massas, são fortificados com ácido fólico para garantir que a população receba quantidades suficientes, mesmo sem suplementação direta.

Além dos defeitos do tubo neural, o ácido fólico pode ajudar a prevenir outros problemas congênitos, como fissura labial e cardíaca, embora mais estudos sejam necessários para confirmar essas associações.

Saúde cerebral e prevenção de doenças neurológicas

O ácido fólico também é essencial para a saúde do cérebro. Níveis adequados dessa vitamina estão associados à melhora da função cognitiva e à proteção contra doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e demência.

Ele atua na síntese de neurotransmissores importantes, como a serotonina, dopamina e norepinefrina, que regulam o humor, a memória e a concentração. Deficiências de ácido fólico podem levar à depressão, perda de memória e outras disfunções neurológicas.

Pesquisas sugerem que o ácido fólico, especialmente em combinação com outras vitaminas do complexo B, pode reduzir o risco de declínio cognitivo em idosos. Portanto, garantir uma ingestão adequada dessa vitamina pode ser uma estratégia eficaz para preservar a saúde cerebral ao longo da vida.

cesta organica abacate pimenta

Fontes de Ácido Fólico

Alimentos ricos em ácido fólico

Incorporar alimentos ricos em ácido fólico na dieta diária é uma forma natural e eficaz de garantir a ingestão adequada dessa vitamina essencial. Existem diversas opções para todos os gostos e estilos de alimentação, incluindo:

  • Vegetais de folhas verdes: Espinafre, couve, alface romana e brócolis são excelentes fontes naturais de folato.

  • Leguminosas: Feijões, lentilhas, grão-de-bico e ervilhas são alimentos altamente concentrados em folato.

  • Frutas: Abacate, laranja, banana e melão são frutas que também contêm boas quantidades de ácido fólico.

  • Grãos integrais: Pães integrais, arroz integral e cereais fortificados oferecem uma boa dose de ácido fólico.

  • Fígado de boi: Apesar de não ser a escolha favorita de todos, o fígado é uma das fontes mais ricas em folato disponível.

A vantagem de obter ácido fólico por meio dos alimentos é que, além dessa vitamina, esses alimentos fornecem outros nutrientes importantes, como fibras, antioxidantes e minerais essenciais. Uma dieta rica em fontes naturais de folato contribui para a saúde geral e reduz o risco de diversas doenças.

Entretanto, é importante lembrar que o folato dos alimentos pode ser menos biodisponível que o ácido fólico sintético, o que significa que o corpo pode não absorver 100% da quantidade ingerida. Por isso, em alguns casos, a suplementação é necessária.

Suplementação: Quando é necessária?

Embora muitos alimentos contenham folato, a suplementação de ácido fólico é recomendada em diversas situações para garantir que o organismo receba quantidades suficientes:

  • Gravidez e amamentação: Durante esses períodos, as necessidades de ácido fólico aumentam consideravelmente, e a dieta sozinha pode não ser suficiente.

  • Deficiências nutricionais: Pessoas com problemas de absorção intestinal, como doença celíaca ou síndrome do intestino irritável, podem precisar de suplementos.

  • Uso de certos medicamentos: Alguns medicamentos, como anticonvulsivantes e metotrexato, podem interferir na absorção do ácido fólico, exigindo suplementação.

  • Planejamento de gravidez: Mulheres que estão tentando engravidar devem começar a suplementar pelo menos um mês antes da concepção para reduzir o risco de defeitos congênitos.

Os suplementos de ácido fólico são geralmente seguros e acessíveis, podendo ser encontrados em farmácias e supermercados. A dosagem usual varia de 400 a 800 microgramas por dia para adultos, dependendo da necessidade individual.

É fundamental seguir a orientação de um profissional de saúde antes de iniciar a suplementação para garantir a dosagem correta e evitar possíveis efeitos adversos.

Dosagem recomendada de Ácido Fólico

Necessidades diárias por faixa etária

A necessidade de ácido fólico varia conforme a idade, o sexo e condições específicas, como gravidez e amamentação. Veja a recomendação diária geral:

Faixa etária Dose recomendada diária
Bebês (0-6 meses) 65 mcg
Bebês (7-12 meses) 80 mcg
Crianças (1-3 anos) 150 mcg
Crianças (4-8 anos) 200 mcg
Adolescentes (9-13 anos) 300 mcg
Adultos (14 anos ou mais) 400 mcg
Mulheres grávidas 600 mcg
Mulheres amamentando 500 mcg

Essas quantidades incluem a ingestão de folato proveniente de alimentos e ácido fólico de suplementos ou alimentos fortificados.

Manter essas doses adequadas é crucial para o bom funcionamento do corpo. Lembrando que mulheres em idade fértil devem considerar a suplementação mesmo antes de engravidar, devido à necessidade aumentada de ácido fólico durante o início da gestação.

Cuidados com a superdosagem

Embora o ácido fólico seja geralmente seguro, doses muito elevadas podem causar problemas. O excesso de ácido fólico pode mascarar a deficiência de vitamina B12, que, se não tratada, pode resultar em danos neurológicos permanentes.

Outros efeitos colaterais do excesso incluem:

  • Problemas gastrointestinais, como náusea e distensão abdominal;

  • Distúrbios do sono;

  • Reações cutâneas, como vermelhidão e coceira.

A dose máxima considerada segura para adultos é de 1.000 microgramas (1 mg) por dia a partir de suplementos e alimentos fortificados. Por isso, é sempre indicado consultar um médico ou nutricionista antes de começar uma suplementação por conta própria.

Ácido Fólico na gravidez

Importância para a formação fetal

Durante a gravidez, especialmente nas primeiras semanas, o ácido fólico desempenha um papel essencial na formação do tubo neural, estrutura que dará origem ao cérebro e à medula espinhal do bebê. Uma ingestão inadequada nesse período pode resultar em defeitos graves, como:

  • Espinha bífida: Quando a coluna vertebral não se fecha corretamente.

  • Anencefalia: Desenvolvimento incompleto do cérebro e do crânio.

  • Defeitos cardíacos congênitos.

Além de prevenir esses defeitos, o ácido fólico também é associado a um menor risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e pré-eclâmpsia.

É por essa razão que muitos médicos recomendam que mulheres em idade fértil mantenham bons níveis de ácido fólico mesmo antes de engravidar, pois o tubo neural se forma muito cedo — geralmente nas primeiras 3 a 4 semanas de gestação.

A suplementação com ácido fólico é considerada uma das medidas de saúde pública mais eficazes no combate a malformações congênitas, salvando milhares de vidas todos os anos.

Quando e como suplementar

Idealmente, a suplementação de ácido fólico deve começar pelo menos um mês antes da concepção e continuar pelo menos até o final do primeiro trimestre da gravidez. No entanto, muitos profissionais recomendam o uso contínuo durante toda a gestação.

A dose recomendada para mulheres grávidas é de 600 microgramas diários, podendo ser ajustada dependendo do histórico médico individual. Em casos de gravidez anterior com defeitos do tubo neural, a dose pode ser significativamente maior, sob orientação médica.

Algumas dicas para a suplementação eficaz incluem:

  • Escolher suplementos confiáveis: Preferir marcas reconhecidas e recomendadas por profissionais de saúde.

  • Tomar em horários regulares: Isso ajuda a manter níveis constantes no organismo.

  • Combinar com uma alimentação equilibrada: A suplementação não substitui a necessidade de uma dieta rica em folato.

O acompanhamento médico durante toda a gestação é fundamental para ajustar a suplementação conforme as necessidades individuais.

Deficiência de Ácido Fólico

Sinais e sintomas

A deficiência de ácido fólico pode causar uma variedade de sintomas, alguns dos quais podem ser confundidos com outras condições de saúde. Entre os sinais mais comuns estão:

  • Fadiga persistente: Como o ácido fólico é essencial para a produção de glóbulos vermelhos, sua falta pode levar a uma diminuição na oxigenação do corpo, resultando em cansaço extremo.

  • Palidez: A deficiência pode causar anemia, resultando em uma aparência pálida.

  • Irritabilidade: Mudanças de humor e irritabilidade são sintomas frequentes.

  • Falta de ar: Devido à menor capacidade do sangue de transportar oxigênio.

  • Dificuldades cognitivas: Problemas de memória, concentração e até mesmo confusão mental.

  • Úlceras bucais e dor na língua: A língua pode ficar inchada e dolorida, e podem surgir feridas dentro da boca.

Se não tratada, a deficiência de ácido fólico pode resultar em complicações mais graves, como anemia megaloblástica, problemas cardíacos e maior risco de complicações na gravidez.

Identificar esses sintomas precocemente é crucial para iniciar o tratamento adequado, que geralmente inclui mudanças na dieta e suplementação.

Grupos de risco para a deficiência

Embora qualquer pessoa possa desenvolver deficiência de ácido fólico, alguns grupos são mais suscetíveis:

  • Mulheres grávidas e lactantes: Devido ao aumento da necessidade de ácido fólico para o desenvolvimento fetal e a produção de leite.

  • Idosos: A absorção de nutrientes diminui com a idade, aumentando o risco de deficiências.

  • Pessoas com doenças digestivas: Como doença celíaca, doença de Crohn ou síndrome do intestino irritável, que afetam a absorção de nutrientes.

  • Usuários de álcool: O consumo excessivo de álcool interfere na absorção e no armazenamento de ácido fólico.

  • Pacientes em uso de certos medicamentos: Como metotrexato, anticonvulsivantes e contraceptivos orais, que podem reduzir os níveis de folato.

Identificar se você pertence a algum desses grupos é fundamental para tomar medidas preventivas e evitar complicações futuras.

Ácido Fólico e doenças específicas

Relação com anemia megaloblástica

A anemia megaloblástica é uma condição causada pela produção inadequada de glóbulos vermelhos saudáveis. Nessa doença, as células vermelhas do sangue se tornam anormalmente grandes e imaturas, o que compromete sua função de transportar oxigênio.

A deficiência de ácido fólico é uma das principais causas da anemia megaloblástica, juntamente com a deficiência de vitamina B12. Os sintomas incluem:

  • Fraqueza intensa

  • Palpitações

  • Problemas de memória

  • Irritabilidade

O diagnóstico é feito através de exames de sangue, que mostram glóbulos vermelhos anormalmente grandes. O tratamento normalmente envolve a suplementação de ácido fólico, e, em alguns casos, também de vitamina B12.

A boa notícia é que, uma vez identificada, a anemia megaloblástica é facilmente reversível com o tratamento adequado.

Ácido fólico e depressão

Estudos apontam uma ligação entre baixos níveis de ácido fólico e sintomas de depressão. Essa relação se deve ao papel que o ácido fólico desempenha na síntese de neurotransmissores como a serotonina, que regula o humor.

Pacientes com depressão frequentemente apresentam deficiência de ácido fólico, e alguns estudos sugerem que a suplementação pode potencializar o efeito dos antidepressivos.

Além disso, manter níveis adequados de ácido fólico pode:

  • Reduzir a severidade dos sintomas depressivos;

  • Aumentar a resposta ao tratamento medicamentoso;

  • Prevenir recaídas em casos de depressão crônica.

É importante destacar que o ácido fólico não substitui o tratamento médico da depressão, mas pode ser um aliado importante quando usado de forma complementar.

cesta organica suco de laranja

Efeitos colaterais e riscos do consumo excessivo

Possíveis efeitos adversos

Embora o ácido fólico seja seguro para a maioria das pessoas, o consumo em excesso — geralmente acima de 1.000 microgramas por dia — pode levar a efeitos colaterais. Entre os mais comuns estão:

  • Náuseas

  • Inchaço abdominal

  • Perda de apetite

  • Insônia

  • Confusão mental

O maior risco associado à suplementação excessiva de ácido fólico é a possibilidade de mascarar uma deficiência de vitamina B12. Isso pode atrasar o diagnóstico correto e permitir que danos neurológicos irreversíveis se desenvolvam.

Quem deve tomar cuidado?

Algumas pessoas precisam de atenção especial quanto ao consumo de ácido fólico:

  • Idosos: Maior risco de deficiência de B12.

  • Pessoas com antecedentes familiares de câncer: Alguns estudos sugerem que o excesso de ácido fólico pode acelerar o crescimento de tumores já existentes.

  • Pessoas com doenças renais: Podem precisar de doses ajustadas devido à dificuldade na metabolização do ácido fólico.

Sempre que houver dúvida, é essencial buscar orientação médica antes de iniciar ou alterar a suplementação.

Diferença entre Ácido Fólico e Folato

Entendendo as formas naturais e sintéticas

Apesar de serem usados como sinônimos, ácido fólico e folato não são exatamente a mesma coisa.

  • Folato: É a forma natural da vitamina B9, encontrada em alimentos frescos como vegetais de folhas verdes, frutas e leguminosas.

  • Ácido fólico: É a forma sintética da vitamina B9, usada em suplementos e alimentos fortificados.

O organismo processa o folato de forma diferente do ácido fólico. Enquanto o folato é imediatamente ativo, o ácido fólico precisa ser convertido em sua forma ativa pelo fígado.

Embora ambos ofereçam benefícios, o folato natural é absorvido de maneira mais eficiente, especialmente para pessoas com mutações genéticas como o MTHFR, que afetam a conversão do ácido fólico.

Por isso, algumas pessoas optam por suplementos de metilfolato (a forma ativa do folato) ao invés do ácido fólico tradicional.

Como escolher o melhor suplemento de Ácido Fólico

Dicas para uma escolha segura e eficaz

Escolher um bom suplemento de ácido fólico pode parecer complicado diante da variedade disponível no mercado. Algumas dicas essenciais incluem:

  • Verifique a concentração: Certifique-se de que a dose atende às suas necessidades diárias específicas.

  • Prefira marcas confiáveis: Opte por fabricantes que sigam boas práticas de fabricação e tenham certificações de qualidade.

  • Considere o metilfolato: Se tiver problemas genéticos ou de absorção, suplementos de metilfolato podem ser mais eficazes.

  • Leia os ingredientes adicionais: Evite produtos com corantes artificiais e conservantes desnecessários.

Consultar um profissional de saúde pode ajudar a escolher o suplemento mais adequado ao seu perfil nutricional e às suas necessidades individuais.

Mitos e verdades sobre o Ácido Fólico

Quebrando os principais mitos populares

Vamos desmistificar algumas crenças populares sobre o ácido fólico:

  • “Ácido fólico engorda.”
    ❌ Mito! O ácido fólico não contém calorias e não causa ganho de peso.

  • “Só grávidas precisam tomar ácido fólico.”
    ❌ Mito! Todos precisam de ácido fólico para a renovação celular e saúde geral.

  • “Alimentos são suficientes para obter todo o ácido fólico necessário.”
    ➡️ Verdade e mito. Uma dieta rica pode ser suficiente, mas em certas fases da vida ou condições médicas, a suplementação é necessária.

  • “Suplementos de ácido fólico são iguais aos naturais.”
    ❌ Mito! O folato natural é absorvido de forma diferente e pode ser mais adequado para algumas pessoas.

  • “Posso tomar ácido fólico sem risco.”
    ⚠️ Verdade com ressalvas. Embora seja seguro em doses recomendadas, o excesso pode trazer riscos.

Entender essas diferenças é essencial para fazer escolhas informadas e cuidar melhor da sua saúde.

Conclusão

O ácido fólico é, sem dúvidas, uma vitamina essencial para a manutenção da nossa saúde em todas as fases da vida. Desde a produção de novas células, passando pela prevenção de defeitos congênitos até o suporte à saúde mental e cardiovascular, sua atuação no organismo é ampla e vital.

Garantir níveis adequados de ácido fólico é mais do que uma simples recomendação nutricional; é um verdadeiro investimento em qualidade de vida. Seja por meio de uma alimentação rica em vegetais, frutas e leguminosas ou através da suplementação adequada, essa vitamina deve estar presente na nossa rotina diária.

Especialmente para mulheres grávidas ou que pretendem engravidar, a atenção às necessidades de ácido fólico deve ser redobrada, já que sua deficiência pode comprometer o desenvolvimento do bebê de maneira irreversível.

Entretanto, assim como tudo na vida, o equilíbrio é fundamental. O excesso de suplementação pode trazer efeitos colaterais e, portanto, o acompanhamento médico é indispensável.

Agora que você sabe tudo sobre o ácido fólico — seus benefícios, funções, fontes, dosagem e cuidados —, que tal rever sua alimentação e, se necessário, conversar com um profissional para ajustar sua ingestão dessa vitamina tão importante?

Sua saúde agradece — e seu futuro também!

FAQs

1. O ácido fólico engorda?

Não! O ácido fólico, por si só, não contém calorias e, portanto, não provoca ganho de peso. O que pode ocorrer é que, ao corrigir uma deficiência de ácido fólico, a pessoa sinta mais disposição e melhore sua alimentação, o que pode alterar seu peso indiretamente.

2. Posso tomar ácido fólico sem prescrição médica?

Embora o ácido fólico seja vendido sem receita, é recomendável que sua suplementação seja feita sob orientação médica, principalmente para definir a dosagem adequada para cada caso e evitar riscos de superdosagem.

3. Quais são os sintomas de excesso de ácido fólico?

Os principais sintomas de consumo excessivo de ácido fólico incluem náuseas, distensão abdominal, insônia e confusão mental. Além disso, o excesso pode mascarar sintomas de deficiência de vitamina B12, o que é bastante perigoso.

4. Existe diferença entre ácido fólico de farmácia e folato natural dos alimentos?

Sim. O folato é a forma natural da vitamina encontrada em alimentos frescos, enquanto o ácido fólico é a versão sintética usada em suplementos e alimentos fortificados. A absorção e a metabolização de cada um podem variar.

5. Crianças também precisam suplementar ácido fólico?

Em geral, crianças saudáveis obtêm ácido fólico suficiente através da alimentação. No entanto, em casos específicos, como má absorção intestinal ou dietas muito restritivas, a suplementação pode ser necessária, sempre sob supervisão pediátrica.

cesta organica ovo espinafre batata

Leia Também